Para começar essa conversa, precisamos ter em mente que tudo está em constante transformação.
O posicionamento de uma empresa está lastreado em dois critérios: o contexto atual da empresa (clientes, mercado, ofertas) e o contexto atual da sociedade (cultura, crenças, valores).
A sociedade não é a mesma de 10 anos atrás, seu mercado não é o mesmo de 5 anos atrás e seus clientes não são os mesmos de 1 ano atrás.
E se os contextos mudam, o posicionamento precisa acompanhar estas mudanças e refletir o novo cenário.
Mas isso não significa mudar todos os pilares da companhia. Um bom posicionamento pode ser a melhor estratégia para se manter relevante.
No universo corporativo, o storytelling funciona como ferramenta para criar memórias duradouras. Apresentar às pessoas os valores da sua empresa ou do seu serviço/produto através de fatos e números não uma identificação como quando você usa as ferramentas de storytelling.
Para fazer storytelling é preciso deixar de lado características técnicas do seu serviço ou produto e adentrar no seu(s) propósito(s). É preciso mais do que descrever suas qualidades, é necessário gerar um vínculo emocional.
Desta forma sua marca sai da comunicação a nível racional e vai para a comunicação a nível emocional.
Criar uma história associando a sua marca e seus produtos em torno de uma narrativa envolvente, que desperta sentimentos de pertencimento e identificação colocam os consumidores em uma posição muito mais favorável para se tornarem clientes.
É através de histórias que despertam emoções e a empatia que as marcas se humanizam, despertando no público um interesse na construção de um relacionamento.
A escolha pela sua marca é feita através de um sistema complexo de valores e crenças individuais, muitas vezes inconscientes. Mas a boa notícia é que por mais que os seres humanos tenham experiências de vida únicas, existem pontos de convergência que ajudam os profissionais de marketing a criarem grupos. A este grupo damos o nome de público alvo.
Se sua marca se comunica com um grupo de pessoas com características e comportamentos semelhantes é esperado que eles tomem decisões parecidas. Daí a importância de entender com que grupo você está falando, para prever o seu comportamento.
Quanto mais detalhes sobre o público mais nos aproximamos do conceito de buyer persona. A buyer persona é um personagem fictício que usamos para direcionar ainda mais a comunicação.
Quando o consumidor tem uma dor ou um desejo, ele vai atrás de produtos e serviços que solucionem essa dor ou que satisfaçam aquele desejo. O consumidor irá te escolher no momento em que ele tiver com essa dor “ativada” ou que este desejo for despertado.
Estando com a dor ou desejo “ativados” o consumidor irá avaliar as opções de produtos ou serviços que resolvam a demanda. É aí que o posicionamento entra em jogo, afinal, se o seu serviço ou produto não tem um bom diferencial é possível que ele se destaque.
Uma estratégia é construída considerando uma série de fatores, mas vamos citar 2 táticas de posicionamento que criam uma vantagem competitiva.
Se você tem o melhor produto ou serviço de uma região, você irá conquistar consumidores que buscam pela qualidade e não se preocupam tanto com o preço. Essa é uma tática que pode ser adotada para garantir uma fatia de mercado.
Se o seu produto ou serviço é o mais barato em uma determinada região, pode ter certeza que ele é a primeira escolha de uma grande parcela dos consumidores. Essa é uma excelente tática se o seu segmento não propicia uma construção de valor de forma muito fácil.
Agora, e os produtos e serviços que não são os melhores, nem os mais baratos? Aí é que entra o posicionamento de marca, afinal, o que faz uma pessoa escolher um produto ou serviço que está entre estes dois extremos é a identificação com a marca. Neste caso o consumidor não quer o mais barato, nem o “melhor”, ele quer o consumir a marca que fala com ele, que tem a cara dele, que aqui estamos chamando de “O Meu”.
Um posicionamento de marca, está sempre em equilíbrio com o seu produto. Oferecer um produto ou serviço de qualidade tendo um bom posicionamento de marca faz nascer os “brand lovers”.
Brand lovers são clientes que amam a sua marca, ou seja, são os melhores clientes que uma empresa pode ter.
Consumidores que se identificam com uma marca são menos propensos a cancelar o serviço, mais propensos a divulgar seus anúncios e engajar com as suas ofertas.
Concluindo: É preciso ter um bom produto e um bom posicionamento.
Mapeie o seu mercado, entenda as dores do seu consumidor e crie um posicionamento consistente.
Se quiser o apoio de uma equipe especializada em branding que vai traçar o melhor posicionamento de marca para seu negócio, fale com a gente!